segunda-feira, 4 de junho de 2012

Comandante diz que Polícia está preparada para intervir em agitações de massas



Luanda - A Polícia de Intervenção Rápida (PIR), órgão operacional do Comando Geral da Polícia Nacional, comemora hoje, 4 de Junho, o seu vigésimo aniversário da sua existência.

Fonte: Angop
Polícia de Intervenção "apaga"  20 velas
Criada em 1992 por ocasião da visita de sua Santidade o Papa João Paulo II à Angola, a PIR tem como missão principal prevenir a delinquência, manutenção da ordem pública, combate a distúrbios e a garantia da integridade territorial.  

A PIR, segundo o Comandante-Geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, "está preparada para intervir em agitações de massas que ponham em causa a ordem pública. Por isso, todos os oficiais, subchefes e agentes da corporação devem estar em permanente formação e requalificação".

Ambrósio de Lemos, que falava num acto de integração de novos efectivos, disse que, com os novos membros, "inicia um vasto processo, que visa o rejuvenescimento deste importante ramo da Polícia Nacional".
 
Terminada a guerra, disse, "a PIR dá os primeiros passos de injecção de sangue novo nas suas fileiras. Se ontem a Polícia de Intervenção Rápida estava de mãos dadas com as Forças Armadas na conquista da paz e garantia da integridade territorial, hoje as suas atenções devem estar viradas para a sua tradicional missão de banir distúrbios e outras acções que perturbem a ordem pública".

Solicitou os efectivos da Polícia de Intervenção Rápida a manterem um estado de prontidão à altura das exigências da sociedade e uma elevada resposta a situações pontuais, de modo a neutralizar quaisquer focos de violência e restabelecer a ordem. 
 
Para celebrar a data, realizam-se no país, em especial nas unidades da PIR, várias actividades sócio-recreativas e culturais.  
 
A propósito da data, uma fonte da PIR garantiu a Angop que este órgão operacional está preparado para neutralizar focos de violência e restabelecer a ordem e tranquilidade no país.
 
"Ao longo destes anos, a PIR evoluiu bastante em termos de meios técnicos e humanos e tem mantido um estado de prontidão a altura das exigências da sociedade", disse a fonte.
 
"Evoluímos muito ao nível das unidades e forças e em meios técnicos indispensáveis para as nossas missões. Portanto, hoje temos uma capacidade operativa nacional quase que invulgar (...)", fez notar.
 
 Disse ainda que a PIR tem acompanhado atentamente o evoluir da situação operativa a nível do território nacional, para quem, nesta altura, esta força especializada está em condições de reforçar qualquer unidade ou subunidade da polícia de ordem pública quando a situação assim o exigir. 
 
A Polícia de Intervenção Rápida está representada em várias províncias por batalhões e, a partir daí, movimenta-se em outras regiões onde não se faz representar para banir eventuais distúrbios. 

Integram a Polícia de Intervenção Rápida as unidades Anti-Terrorismo (UAT), Anti-Distúrbios (UAD) e de Veículos Blindados (UVB).

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