Luanda - A Polícia de Intervenção Rápida (PIR), órgão operacional do Comando
Geral da Polícia Nacional, comemora hoje, 4 de Junho, o seu vigésimo
aniversário da sua existência.
Fonte: Angop
Polícia de Intervenção "apaga" 20 velas
Criada em 1992 por
ocasião da visita de sua Santidade o Papa João Paulo II à Angola, a PIR tem
como missão principal prevenir a delinquência, manutenção da ordem pública,
combate a distúrbios e a garantia da integridade territorial.
A PIR, segundo o Comandante-Geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, "está preparada para intervir em agitações de massas que ponham em causa a ordem pública. Por isso, todos os oficiais, subchefes e agentes da corporação devem estar em permanente formação e requalificação".
Ambrósio de Lemos, que falava num acto de integração de novos efectivos, disse que, com os novos membros, "inicia um vasto processo, que visa o rejuvenescimento deste importante ramo da Polícia Nacional".
Terminada a
guerra, disse, "a PIR dá os primeiros passos de injecção de sangue novo
nas suas fileiras. Se ontem a Polícia de Intervenção Rápida estava de mãos
dadas com as Forças Armadas na conquista da paz e garantia da integridade
territorial, hoje as suas atenções devem estar viradas para a sua tradicional
missão de banir distúrbios e outras acções que perturbem a ordem pública".
Solicitou os efectivos da Polícia de Intervenção Rápida a manterem um estado de prontidão à altura das exigências da sociedade e uma elevada resposta a situações pontuais, de modo a neutralizar quaisquer focos de violência e restabelecer a ordem.
Para celebrar a
data, realizam-se no país, em especial nas unidades da PIR, várias actividades
sócio-recreativas e culturais.
A propósito da
data, uma fonte da PIR garantiu a Angop que este órgão operacional está
preparado para neutralizar focos de violência e restabelecer a ordem e
tranquilidade no país.
"Ao longo
destes anos, a PIR evoluiu bastante em termos de meios técnicos e humanos e tem
mantido um estado de prontidão a altura das exigências da sociedade",
disse a fonte.
"Evoluímos
muito ao nível das unidades e forças e em meios técnicos indispensáveis para as
nossas missões. Portanto, hoje temos uma capacidade operativa nacional quase
que invulgar (...)", fez notar.
Disse ainda
que a PIR tem acompanhado atentamente o evoluir da situação operativa a nível
do território nacional, para quem, nesta altura, esta força especializada está
em condições de reforçar qualquer unidade ou subunidade da polícia de ordem pública
quando a situação assim o exigir.
A Polícia de
Intervenção Rápida está representada em várias províncias por batalhões e, a
partir daí, movimenta-se em outras regiões onde não se faz representar para
banir eventuais distúrbios.
Integram a Polícia de Intervenção Rápida as unidades Anti-Terrorismo (UAT), Anti-Distúrbios (UAD) e de Veículos Blindados (UVB).
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