sábado, 9 de junho de 2012

Família presidencial perde influencia



Lisboa –   Identificado   no  seio   do  clã presidencial,    um  sentimento  revelador  de perca  de influencia  a nível da  classe política angolana   reflectido  na acção  de  dirigentes  que nos últimos quatro anos terão  agido com  desfeitas  criando dificuldades aos mesmos ou  se   revelado  indisponíveis  em   atender   os seus  pedidos  conforme acontecia  no passado.   

Fonte: Club-k.net
Ao ponto de ministros  criarem lhes dificuldades
Um episodio   relacionado   a  influencia  que reconhecem estar a perder sucedeu-se com   um dos filhos do PR, o empresário José Filomeno dos Santos “Zenu”,  que viu o ministério do interior a ser pouco  eficaz em atender ao pedido de uma empresa para   operar  na  área  da logística daquela instituição.

Em conseqüência das desfeitas que tem se assinalado,    são atribuídas ao núcleo da  família presidencial   acertos de idéias no sentido de fazer chegar ao patriarca, José Eduardo dos Santos uma lista contento  nomes  de governantes   que os  “deixaram cair ” em negócios e que  consideram    desmerecedor  de uma  recondução no próximo governo a sair das eleições de 31 de Agosto.

Entre os dirigentes  marcados pelos familiares de JES,  sobressaem os nomes do  ministro do Urbanismo e Construção, Fernando da Fonseca, o  secretário de Estado para a Construção, José André e o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Afonso Pedro Canga.

Os  dois  responsáveis da área da construção, apareceram nas reclamações como tendo  sido desfavoráveis  para o “set up” de  um projecto  ligado a construção civil   de autoria de uma sobrinha de JES, identificada por Patrícia Santos em parceria com o  esposo Nzagi Correia Neto.  Ambos governantes  são referenciados pela família presidencial  como tendo monopolizado  o programa de reestruturação da vias secundarias e terciarias de Luanda, favorecendo as “suas próprias empresas”.

De acordo com  explicações, os pedidos da família presidencial  ao ministro Carlos Fonseca são   canalizados por intermédio  do vice-ministro para o Ordenamento do Território, Clemente Júnior  mas  por sua  vez,  o titular da construção desagrado-o, o que leva o clã a interpretar o seu silêncio  como “recusa”.  O ministro   Carlos Fonseca que  é um quadro oriundo da Sonangol,    ficou (no seio do clã dos Santos) com a reputação,   de estar apenas  a priorizar processos que lhe  chegam  por parte de Manuel Vicente.

Respeitante  ao   Ministro da Agricultura,  Pedro Canga,  “apenas”  apresentam-lhe  num quadro de atritos  com  um sobrinho de JES,  Carlos Alberto Jaime “Kalabeto”  que é  PCA da Gesterra - Gestão de Terras Aráveis.   Carlos Aberto é na pratica  o  “ministro sombra”  para agricultura e é a ele a quem o PR passou a canalizar “grandes projectos” do sector agrícola em Angola (fazenda pungo Andongo, projecto Aldeia Nova)   que   tem,  por outro lado,  gerado ciúmes por parte do ministro Pedro Canga.

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