quarta-feira, 6 de junho de 2012

Mena Abrantes rejeita acusações das autoridades espanholas



Luanda - José Mena Abrantes até pouco tempo notabilizado como  uma das raras figuras do regime  que  representa  o símbolo da integridade anti-corrupção  refutou as acusações avançadas pela revista Sábado que o citam  como identificado pelas as autoridades espanholas  em    movimentações  bancarias suspeitas, de milhões de euros, para contas abertas  em bancos português.

Fonte: Club-k.net
Alega ser uma campanha contra Angola
A reação do escritor angolano,   foi feita nas redes sócias em resposta aos internautas que mostraram-se indignados ao verem o seu nome ligado a praticas desonestas.  O escritor  considera que  as informações da revista Sábado estejam “no quadro da campanha contra Angola” .

O Club-K,  retoma na integra alguns excertos das reações do mesmo embora estejam numa linguagem  dura que caracteriza os dirigentes do regime do MPLA.

“Se as tais "autoridades espanholas" identificaram "milhões de euros" numa conta minha na Europa ou têm registo de qualquer movimentação feita por mim de "milhões de euros", mais do que autorizar eu AGRADEÇO que divulguem imediatamente o número de tal conta (até para ver se ainda vou a tempo de levantar a massa...). Tal 'notícia' já saiu há cerca de dois meses em Portugal, no quadro da habitual campanha contra Angola e os seus dirigentes, e vem agora o Club-K 'requentá-la' como se fosse uma grande novidade... Essa publicação em intervalos regulares de supostas notícias, sempre sem apresentação de provas, não é casual e enquadra-se precisamente na dita campanha. Daqui a dois meses é a 'Visão' ou a 'Sábado' que vai usar o Club-K como fonte para retransmitir o mesmo assunto. Andamos nisto há muitos anos para não percebermos o que se pretende... Voltamos a falar quando forem publicamente divulgadas as tais contas! Por agora, continuem com o circo!”

“Pelos vistos, as tais investigações espanholas e portuguesas duram desde  2006 (há  6 anos), altura em que terão solicitado os extractos da minha única conta na Europa (só tenho uma!). Se em 6 anos ainda só falam em suposições e não trazem nenhuma prova a publico, eu  é  que vou perder tempo com eles??? O que querem que  faça  aqui? Que publique eu os extractos para o tal 'povo' se acalmar.”

“Eu não tenho que fazer a minha declaração de bens a qualquer palhaço que aqui apareça. De acordo com a Lei da Probidade fiz tal declaração ao Procurador Geral da República, que dela poderá fazer uso quando lhe aprouver ou quando para tal for judicialmente solicitado. Até agora isso nunca aconteceu. O meu Banco, a quem supostamente terão sido  solicitados os extractos da minha conta para uma investigação que decorre desde 2006 (!), está por mim autorizado a fazê-lo sem qualquer problema (e acho que nem precisava dessa autorização). Se um pedido de apoio das autoridades espanholas às autoridades portuguesas para que colaborem na investigação de supostas 'movimentações bancárias suspeitas de milhões de euros' em nome das duas pessoas aqui visadas, em seis anos não conseguiu vir a público mostrar os números das contas e as datas e montantes dessa movimentação, alguma razão de peso haverá (a Eduardinha acha que é porque a Espanha e Portugal estão coniventes com o regime corrupto de Angola, mas se assim fosse nem sequer era preciso inventar o 'caso' para depois calar as 'provas'. Não é verdade, Eduardinha?).”

“O recurso, como foi aqui sugerido, a um processo contra a revista ou contra as autoridades espanholas (que, insisto, nunca fizeram qualquer acusação formal a nenhum dos dois visados), é uma absoluta perda de tempo e de dinheiro. Pagar a advogados e recorrer à mal afamada justiça portuguesa para que arrastem um processo de anos e anos atrás de uns mentecaptos que se refugiam precisamente por trás dessa inoperância da 'justiça', não é lá muito estimulante. Basta ver com os processos contra as calúnias destiladas nos nossos pasquins, que acabam sempre com dramáticos e humilhantes pedidos de desculpa, que levam os ofendidos a ter pena e a perdoar aos desgraçados que as inventam.”

“ Portanto, não é por aí que pretendo ir. Não tenho que me justificar perante um bando de energúmenos que descobriram que as novas tecnologias lhes facilitam a expressão da sua pequenez mental, sem se darem conta do ridículo (esse sim, verdadeiro ridículo, e não o que atribuem ao meu filho!) a que se expõem. Mas enfim, como já dizia um grande teórico alemão: "semeei dragões e colhi pulgas!”

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